A parte ciclística era semelhante em ambos os modelos, havendo, contudo, a registar novos elementos, como o garfo telescópico da frente e a suspensão traseira por êmbolos. Para os pilotos que optassem por levar a Gold Star para as provas de trial, a BSA propunha suspensões rígidas.
A velocidade máxima conseguida com a Gold Star era bastante mais satisfatória do que a alcançada com a B31, daí que a casa inglesa tenha conhecido o sucesso comercial com o primeiro modelo.
Apesar de, passados dois anos, a BSA ter apresentado uma versão de 500cc da Gold Star, nem por isso deixou de melhorar a proposta de 350cc, modelo que figura no espólio do Museu do Caramulo. O quadro foi reforçado, de modo a aguentar as vibrações do motor de um cilindro, graças à inclusão de uma estrutura que acolhia e onde se apoiava o propulsor.
Com o passar dos anos e frente a uma forte concorrência, não só nas estradas como nas pistas, a BSA Gold Star foi-se tornando obsoleta, em parte devido ao elevado peso do seu motor.
As últimas Gold Star foram fabricadas em 1963.