Complementarmente, começou a fabricar bicicletas e material de reposição para este meio de transporte. Seguindo esta filosofia, e a partir de 1910, passou a incluir nos seus velocípedes, pequenos motores com apenas um cilindro, a dois e quatro tempos, com diferentes cilindradas, de modo a facilitar a deslocação dos seus clientes.

Durante a Segunda Guerra Mundial, foi a empresa que mais contribuiu para o fornecimento dos exércitos Aliados, com o modelo M20 de válvulas laterais.

A seguir às hostilidades, adquiriu a Ariel e a Sunbeam, passando igualmente a fabricar motores de dois cilindros em linha. Foi ainda nesta época que se dedicou ao fabrico de scooters.

Os anos 60 correram razoavelmente bem. Contudo, o aparecimento das motos japonesas, que se impuseram no mercado americano, principal cliente da produção da BSA, levou à falência da marca, apesar da intervenção governamental britânica.

Este exemplar, conhecido como S25 Colonial, foi comprado em 1964, em Viseu, no stand BSA de A. Henriques por 850 escudos, tendo o motor sido reconstruído no Ed. Ferreirinha, Porto. Posteriormente, foi doada ao Museu do Caramulo por Pedro Corrêa de Barros.