A nova aposta da Indian tinha uma ciclística diferente da versão pioneira, que fora desenhada por Charles B. Franklin. Esta nova versão apresentava um redesenhado garfo da suspensão, bem como um selim rebaixado, que baixava consideravelmente o centro de gravidade e, desta forma, a sua maneabilidade, levando a que vários motociclistas optassem pela 101 Scout para provas desportivas.

Quanto ao motor utilizado na Indian 101 Scout, a oferta passava essencialmente por um bloco com 750cc, havendo, contudo, uma proposta menos publicitada com 610cc, oriunda da versão inicial da Scout.

É esta última referência que se encontra exposta no Museu do Caramulo, tendo a moto sido adquirida em 1968. Nos registos do museu, num documento escrito por João de Lacerda, lê-se que a moto foi comprada “no dia 29 de Abril de 1968 por 500 escudos, tendo dado 100 escudos de gratificação ao Sebastião…”.

Posteriormente, a Indian Scout 101 foi doada ao Museu do Caramulo por Tiago Patrício Gouveia.