Tal como sucedia com a maioria das motos criadas pela marca norte-americana até então, a estrutura utilizada era baseada no tradicional desenho da bicicleta, um feito nada estranho se atendermos ao facto de que Hedstrom e o seu parceiro Oliver Hendee tinham começado o seu negócio nesse ramo. Ao contrário da Harley-Davidson que iniciava os seus projectos a partir do zero, a Indian evoluía os seus modelos de forma diferente.
Oscar Hedström e Oliver Hendee deixam a Indian, sendo substituídos por Charles Gustafon e C. B. Franklin. Tendo como objectivo conceber um motor potente, robusto e fiável, Gustafon abandona o modelo com válvula de admissão à cabeça e de escape lateral de Hedström. Como resultado surge a válvula lateral PowerPlus, esta foi introduzida em 1916, sendo um sucesso imediato.
O nome PowerPlus referia-se à potência extra derivada do novo layout do motor, e a Indian afirmou que seu motor produzia mais potência por polegada cúbica do que qualquer outro motor da indústria em 1916.
Apesar do sucesso dos motores PowerPlus de dois cilindros em V, em 1917 surge a Indian PowerPlus Single, que além de ser tão robusta e fiável quanto as suas rivais americanas de apenas um cilindro, também revelou ser mais rápida que estas.
Esta moto foi doada ao Museu do Caramulo por Ricardo Lacerda Correia de Barros, tendo sido adquirida em 1968 em Castro d’Aire por A. Arménio, que pagou 650 escudos por ela.