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O grupo inicial trabalhou meses, aos fins-de-semana e depois da hora de expediente, para desenvolver o conceito de um automóvel capaz de vencer as 24 Horas de Le Mans, à semelhança dos Type C e D na década de 1950.
O concept-car inicial foi apresentado em 1988, no Salão de Birmingham, onde teve uma reacção melhor do que o esperado. A marca recebeu 1500 depósitos de clientes interessados no futuro modelo. As primeiras entregas foram agendadas para 1992. No entanto, a versão final seria um pouco diferente.
Por motivos de requisitos de engenharia e de uma nova legislação que limitava fortemente as emissões, o motor V12 foi substituído por um V6 biturbo e a transmissão integral foi simplesmente cancelada. Embora o peso fosse inferior ao esperado e a potência declarada fosse mais elevada, o propulsor não tinha o mesmo pedigree do inicialmente proposto e provavelmente mais importante, a conjuntura económica tinha mudado. A procura por automóveis de altas prestações abrandou e a marca viu uma grande parte dos potenciais interessados desistirem da compra.
O XJ220 deteve o título de automóvel de série mais rápido do mundo em 1992, com uma velocidade de 217,1 mph (347,4 km/h) no Circuito de Nardo, em Itália. Este recorde foi contestado por diversas entidades, com a alegação de que a unidade de teste não estava de acordo com as especificações de série, requisito obrigatório para tal. De acordo com as alegações, os catalisadores tinham sido removidos, aumentando o rendimento do motor em 50cv, e o limite de regime máximo tinha sido elevado, de 7400 rpm para 7900 rpm, permitindo uma velocidade de ponta mais elevada.
O último XJ220 saiu da linha de produção em Abril de 1994, tendo sido fabricados somente 275 exemplares.