Em 1920 inicia a sua produção própria, a um ritmo mais acentuado, e na década seguinte passa a apostar no fabrico de motos de baixa cilindrada, apesar de manter em produção alguns modelos de prestígio. Também nesta década desenvolve motos de competição, que tiveram inúmeros sucessos em provas desportivas, uma tradição que a marca alemã manteve até ao final da sua existência.
Após a Segunda Guerra Mundial, começa a fabricar quadros em aço estampado, ao contrário dos tradicionais quadros tubulares.
A NSU está igualmente envolvida na produção automóvel, a partir dos anos 50, sendo o RO80 com motor Wankel, o modelo mais conhecido. É, aliás, este que leva a NSU à falência, já que o desafio em torná-lo fiável, em termos financeiros, é inviável. A marca passa assim, em 1969, a fazer parte da VW/Audi que a deixou cair em esquecimento.
A moto NSU de 1911 presente no Museu do Caramulo, foi adquirida no início do século XX na cidade do Porto, nos “Estabelecimentos João Garrido”. Em 1967 é comprada por 700 escudos por um particular e passado pouco tempo, João de Lacerda compra-a por 1000 escudos.
Esta moto foi doada ao Museu do Caramulo por Pedro Lacerda Correia de Barros.