A exposição mostrou a propaganda produzida durante o conflito mundial, em exemplos de que a guerra não aconteceu apenas nas frentes de batalha, mas que as populações das nações envolvidas foram mobilizadas num apoio activo para o esforço de guerra pelas imagens fortes dos cartazes.
O cartaz impresso foi a principal forma de propaganda, sobretudo pela facilidade de produção e simplicidade de aplicação em qualquer local, permitindo que a mensagem estivesse sempre presente junto dos cidadão, apelando a que dessem mais, produzissem mais e se sacrificassem em prol do esforço de guerra. Os cartazes eram também a forma de propaganda mais democrática, chegando de forma igual a todo o tipo de pessoas. Só nos Estados Unidos da América produziram-se mais de 3.000 cartazes diferentes. A exposição temporária pretendeu mostrar a propaganda sob o enquadramento de forma de arte que ela assumiu, cumprindo com o objectivo de uma qualquer outra obra de arte: provocar emoções nas pessoas e mudar o mundo.
Produzidos por ministérios e agências governamentais, organizações independentes (como a resistência) ou empresas privadas, este meio de comunicação transmitiu a sua mensagem combinando ilustrações com forte teor emocional com mensagens de texto fáceis de decorar. Se na Primeira Guerra Mundial os cartazes eram mais artísticos e mais sombrios, a propaganda da Segunda Guerra Mundial (principalmente a partir de 1943) passou a recorrer a mensagens de texto simples com imagens estilizadas feitas pela indústria publicitária para uma maior eficácia e compreensão.
Tal como as outras formas de propaganda utilizadas neste período, os cartazes inspiravam patriotismo e apelavam ao contributo a bem da causa nacional. Este contributo podia assumir diversas formas como o alistamento nas forças armadas, o racionamento de comida ou de outros bens essenciais, o esforço na produção da indústria da guerra, o cuidado com as conversas em locais públicos, ou a compra de títulos de guerra. Nos Estados Unidos da América, estes títulos financiaram o esforço de guerra em mais de 42%, valor importante para um país que em 1942 chegou a gastar 100 milhões de dólares por dia para suportar o esforço de guerra.