Esta exposição reuniu duas dezenas de automóveis de competição, abrangendo oito décadas de história, desde os anos 30 até aos nossos tempos, como o Bugatti 35B de 1930, o automóvel com mais vitórias de sempre na história da competição, ou o Lancia Delta HF Integrale 16V de 1991, com o qual o piloto Didier Auriol venceu o Campeonato do Mundo.
O alinhamento da exposição incluiu também veteranos das 24 Horas de Le Mans, assim como automóveis fabricados em Portugal e que participaram na era dourada das corridas nacionais nos anos 50. Dela fizeram parte, ainda, os monolugares dos anos 60 e 70 e os automóveis de Rali desde os anos 60 até à actualidade.
As vitórias alcançadas, as inovações técnicas ou os pilotos que os pilotaram representam, no fundo, a história de cada automóvel, que se pretendeu recriar e trazer até ao público, através de um conjunto de peças históricas e originais relacionadas com as corridas, sejam posters, luvas, fatos, capacetes e troféus, de pilotos nacionais a internacionais, além de um núcleo de posters sobre a relação entre a competição motorizada e o cinema.
Outro aspecto que surpreendeu o visitante foi a componente estética da exposição, transportando-o para o ambiente das corridas desde a década de 30, e mostrando a sua evolução ao longo do tempo e nem mesmo o cartaz foi deixado ao acaso, tratando-se de um desenho original e feito propositadamente para esta exposição, pelo reconhecido artista alemão Markus Haub, que se encontra também em exposição.
Para a posteridade ficará o catálogo oficial da exposição, com a história de cada automóvel, assim como imagens de época, algumas delas inéditas.
Esta exposição contou com o apoio do Banco BPI, da Câmara Municipal de Tondela, da EDC – Associação de Eventos do Caramulo e do Jornal dos Clássicos.