A exposição “O Regresso dos Supercarros”, inaugurada no passado dia 23 de Julho, e que tem como tema central os automóveis de alta-performance foi visitada por mais de sete mil pessoas num mês.
A ser preparada há mais de um ano, esta exposição junta nove modelos únicos, dos quais sobressaem as linhas exóticas, cores vibrantes e claro, as velocidades alucinantes, que deixam qualquer fã de automóveis a sonhar.
De acordo com o Presidente da direcção do Museu do Caramulo, Salvador Patrício Gouveia, “O tema dos Supercarros representa um dos lados mais fortes da paixão automóvel. Mexe com as pessoas e faz bater os corações mais depressa. Por isso quisemos trazer este tema de volta, mas para o fazer, tinha que ser com um alinhamento verdadeiramente especial, exclusivo e que mostrasse automóveis totalmente diferentes da primeira exposição em 2019.” E acrescenta “Foi preciso mover montanhas para conseguirmos juntar estas jóias da engenharia e do design debaixo do mesmo tecto, mas conseguimos cumprir com esta missão, juntando nesta exposição alguns dos modelos mais icónicos das principais marcas de luxo e de competição”.
A exposição “O Regresso dos Supercarros” apresenta aos visitantes uma evolução do segmento dos Supercarros, com um elenco extremamente difícil de reunir numa mesma exposição, e que junta sob o mesmo tecto, modelos tão icónicos dos anos 90 como o Lamborghini Diablo VT, o Jaguar XJ220 ou o icónico Porsche Carrera GT, o representante máximo desta última geração de supercarros. A marca de Estugarda está ainda representada pelo Porsche 918 Spyder, o primeiro supercarro híbrido da marca alemã. Presente também está o Mercedes-AMG GT Black Series, que bateu, aquando do seu lançamento, o recorde de Nürburgring Nordschleife, para veículos de produção, com o tempo de 6:43,616.
Igualmente impactante, a marca Aston Martin está representada pelo V12 Speedster, que nasceu do serviço de customização “Q by Aston Martin” em colaboração com a Boeing, e é inspirado no avião de caça F/A-18 e no DBR1, modelo da marca inglesa que venceu as 24 Horas de Le Mans em 1959. Também de Inglaterra está o McLaren 675 LT Spider, a nomenclatura do modelo deixa antever a potência gerada pelo propulsor e a sigla LT significa Long Tail (Cauda Longa), uma clara reminiscência do McLaren F1 GT de 1997.
Olhando para o futuro, mas sempre com inspiração no passado, “O Regresso dos Supercarros” inclui um Ford GT40 MkII “Continuation”, que traz o espírito de Carrol Shelby e do ambicioso projecto levado a cabo pela Ford, e um excelente representante da competência técnica de engenharia de outros tempos.
Por fim, o cabeça de cartaz na forma de um raríssimo Ferrari Monza SP2, que integra o novo segmento “Icona” lançado pela marca, e apenas disponível para clientes seleccionados. Com uma estética moderna que pretende reinterpretar um desenho clássico, o Ferrari Monza SP2 é inspirado nas barchettas dos anos 50 que foram levadas à vitória no desporto automóvel internacional não só com condutores oficiais da equipa da Scuderia, mas também por uma legião de gentlemen drivers que, nesses anos, se encontravam frequentemente em competição directa com os lendários condutores profissionais. O resultado é um magnifico automóvel, que parece esculpido pelo vento, capaz de debitar 810cv e cuja presença nesta exposição será uma das poucas oportunidades para o público de ver o modelo ao vivo e a cores.
A exposição “O Regresso dos Supercarros” estará patente no Museu do Caramulo até 18 de Setembro de 2022 e conta com o apoio da Câmara Municipal de Tondela, da Fidelidade, do Jornal dos Clássicos e do Banco BPI.